DESCONCERTO
Cadê os gritos?
Os teatros estão vazios
Os livros estão tão sós
Os teatros estão vazios
Cadê as faixas?
As avenidas estão caladas
As vozes estão varridas
As avenidas estão caladas
E os desejos?
Os esgotos estão tão cheios
Os corações em falência
Os esgotos estão tão cheios
Cadê a música?
Os ouvidos não são usados
Cadê a justiça?
Os ouvidos não são usados
Cadê a limpeza?
No congresso há leptospirose
Adeus decência
No congresso há leptospirose
Mas e a consciência?
Com a ciência beijando a preguiça
Tele-decadência
Com a ciência beijando a preguiça
Há tanta sede
Mas há um rio dentro de cada besta
Cultura seca
Mas há um rio dentro de cada besta
Que desconforto
Na tua suíte o feijão é doce
Que absurdo
Na tua suíte o feijão é doce
Fique calado
E decepcione a tua própria morte
Morra sem ter vivido
E decepcione a tua própria morte
Durma acordado
E acorde para que o destino mude
Ocupe o espaço
Acorde enquanto ainda há juventude
Cadê os gritos?
Os teatros estão vazios
Os livros estão tão sós
Os teatros estão vazios
Cadê as faixas?
As avenidas estão caladas
As vozes estão varridas
As avenidas estão caladas
E os desejos?
Os esgotos estão tão cheios
Os corações em falência
Os esgotos estão tão cheios
Cadê a música?
Os ouvidos não são usados
Cadê a justiça?
Os ouvidos não são usados
Cadê a limpeza?
No congresso há leptospirose
Adeus decência
No congresso há leptospirose
Mas e a consciência?
Com a ciência beijando a preguiça
Tele-decadência
Com a ciência beijando a preguiça
Há tanta sede
Mas há um rio dentro de cada besta
Cultura seca
Mas há um rio dentro de cada besta
Que desconforto
Na tua suíte o feijão é doce
Que absurdo
Na tua suíte o feijão é doce
Fique calado
E decepcione a tua própria morte
Morra sem ter vivido
E decepcione a tua própria morte
Durma acordado
E acorde para que o destino mude
Ocupe o espaço
Acorde enquanto ainda há juventude
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