sexta-feira, 22 de janeiro de 2010


JUVENTUDE EM SEGUNDO PLANO

Nossa cidade precisa urgentemente ocupar a juventude com programas culturais produtivos. Afirmo e mantenho em pé a idéia. A circunstância está simplesmente explícita nas ruas.
A falta de opções aos jovens induz à uma cidadania distante destes de ser exercida. Proponho a reflexão: o que se pode exigir ou esperar de jovens que têm limitadíssimas opções de recreação e lazer? O fato é que em nossa cidade a grande maioria dos jovens passa seu tempo livre sem quaisquer estímulos ou envolvimentos culturais. Não há cinema, teatro, shows de qualidade, exposições, apresentações entre outros eventos que deveriam ser curtamente periódicos e não apenas anuais. Sem mencionar o fato de o museu municipal estar fechado à visitação.
Existe não só a questão do enriquecimento moral e intelectual pessoal, mas também o futuro coletivo da comunidade depende disso. É perceptível pelas ruas, a improdutividade de jovens de diferentes classes, que têm muito potencial e que infelizmente não está sendo devidamente aproveitado. O duro é ter de ouvir de bocas imponentes que isto não vale à pena. Pensamento deveras preocupante. Devemos acima de tudo estimular e acreditar na potência das nossas crianças e adolescentes, que podem sim, gerar frutos positivos para a cidade.
Não há programas efetivos de recreação e incentivo à cultura. A juventude passa a maior parte do tempo perdendo tempo! E também o lazer conta pontos importantes. Faltam festas e shows, cinema, esportes mais diversos e recreação. A cultura italiana é sim importante para manter a tradição e a origem municipal vivas, mas apenas isto, não gera suficiente satisfação e relação do jovem com a nossa sociedade atual.
Os shows e festas de qualidade, não só suprem a necessidade de diversão dos jovens como também são formas de atração de pessoas de outros municípios. Divulgam a cidade, estimulam o comércio e a própria massa pagante a retornar à cidade.
Talvez a contratação de professores para atividades extracurriculares pelas escolas municipais abertas a toda a população seja uma medida muito viável. É certo que antes da cultura, habitação e emprego são os fatores básicos, mas será mesmo que de toda a verba e renda disponível no município, uma parte não poderia ser destinada ao exclusivo usufruto dos jovens?
As crianças e adolescentes precisam mais que instrução escolar, pão e circo. Quanto é investido nesta parte? A juventude em segundo plano? O futuro em segundo plano? E amanhã, quem assumirá o poder? Os nulos culturais ricos em tradicionalismo? É pra se pensar.

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